11h40 da noite, consigo fechar meu tão amado, sofrido, suado projeto de mestrado. Quase um parto. Saio gritando: Acabeeeei!!! Uhuuuuu!!!!
As crianças, espantando o sono das perninhas lépidas, vêm correndo solidárias pro abraço, pula-pulando:
– ÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!! Ma-mãe!!! Ma-mãe!!!
Me sentindo a própria vencedora da São Silvestre, os olhos e o coração prenhes de amor por aqueles três rebentos (dois que preenchem minha vida há alguns anos e o que acabou de nascer na tela), ganho um beijo estalado da Nani, que me olha toda amorosa e pergunta:
– Mamãe, você divertiu, né?
quarta-feira, 28 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
Gustav Klimt, O beijo. 1907-1908.
"O amor nunca termina de exprimir-se e se exprime tanto melhor quanto mais poeticamente é sonhado. Os devaneios de duas almas solitárias preparam a doçura de amar. [...] Mutilamos a realidade do amor quando a separamos de toda a sua irrealidade."
(Bachelard, Poética do devaneio, p. 8)
"O amor nunca termina de exprimir-se e se exprime tanto melhor quanto mais poeticamente é sonhado. Os devaneios de duas almas solitárias preparam a doçura de amar. [...] Mutilamos a realidade do amor quando a separamos de toda a sua irrealidade."
(Bachelard, Poética do devaneio, p. 8)
quinta-feira, 15 de março de 2012
Visão de veterano
O Pedro anda todo prosa por ter conquistado o cobiçado título de veterano. Está no 2º ano! No caminho de casa à escola, ele me intima:
– Mamãe, hoje você me liga à tarde? Posso ter alguma coisa muito legal pra te contar!
– Pedro, no meu trabalho não posso falar no telefone, nem com os colegas, não posso ir no banheiro nem tomar café.
– Aff, mamãe!!! Você tá no 1º ano?!
sábado, 3 de março de 2012
Crise criativa
– Pedro, eu coloquei no blog os toques da vida que você deu na Nani.
– Ah não, mamãe. Aquilo não teve a menor graça. Era uma conversa séria.
– Eu achei engraçado.
– Então só você!
– Nada disso. Contei pra Rê e pra Fafá e elas também riram.
– Mas eu não achei graça nenhuma.
Silêncio de segundos.
– Também, tudo que eu falo você coloca no blog! Agora não tem mais nenhuma piada pra eu contar...
– Hahahaha, você acabou de falar uma, Pedoca. Vou colocar no blog.
– Rrrrrrrrrr...
– Ah não, mamãe. Aquilo não teve a menor graça. Era uma conversa séria.
– Eu achei engraçado.
– Então só você!
– Nada disso. Contei pra Rê e pra Fafá e elas também riram.
– Mas eu não achei graça nenhuma.
Silêncio de segundos.
– Também, tudo que eu falo você coloca no blog! Agora não tem mais nenhuma piada pra eu contar...
– Hahahaha, você acabou de falar uma, Pedoca. Vou colocar no blog.
– Rrrrrrrrrr...
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