"Tudo que não invento é falso", diz Manoel de Barros. E eu sigo com ele.
Só a invenção nos salva do silencioso desespero.
Só a ficção nos permite transbordar as paredes de carne e osso.
Só a arte nos impulsiona a abandonar cansados portos e navegar.
Só a poesia nos faz ouvir a música subcutânea e transformar grito em canto.
Só a dança nos faz ultrapassar as ilusórias paredes que te separam de mim e nos resgata ao um.
Só o amor nos faz delirar e ir além.
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