quarta-feira, 13 de maio de 2009

Obra-prima

Ninguém como um filho – para nos pôr de cabelo branco, em pé, ou mesmo desprovida dele. Mas também ninguém como um filho para nos tornar os melhores pintores, arquitetos, cantores...
Quase meia-noite de domingo, prestes a virar abóbora, esperando ansiosamente o bolo de laranja amornar para virá-lo no prato e finalmente o Pedro comer um pedaço e dormir. Eis o cenário, imagine o meu humor. rrrrrr

Finalmente, bolo morno, bordas descoladas etc. etc., viro o bolo e... Não, o bolo não quebrou, ufa! Ficou inteirinho, bolo de mãe, enfim...


O Pedroca, que até então não parava de me perguntar se já podia comer um pedaço, parou, extático. Sem exagero, com x (ê, nossa língua!): – Que lindo, mamãe! Nossa, ficou certinho! E olha, ainda tem um redondinho no meio... (e colocava o dedinho no círculo oco do bolo, encantado). Como você conseguiu fazer isso???

Quando ia cortar o bolo, lá veio ele de novo: – Não, mamãe! Vai estragar!

Enquanto relembro mais essa doçura do meu Pedroca, a pequena Yanni brinca de gol com o meu umbigo. Tem coisa melhor para encarar o trânsito das 19 horas em Sampa?

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