quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

E no meio do caminho...

... tinha uma borboleta. Como uma folha, simples e bela, nela a morte pesava como um sonho.
O Pedro que me avisou, com pena: – Olha, mamãe, a borboleta morta.
– Tadinha, né, Pedro? Ela devia estar velhinha. Parou para descansar e morreu...
– É... Mas é triste ver uma coisa tão bonita morta.

2 comentários:

Unknown disse...

Caramba!
Esse Pedro não para de surpreender.
Isso é coisa para uma criança desse tamanho pensar?
É verdade, a beleza não deveria morrer. Mas morre.
Será que é pra nascer de novo, mais bonita ainda?
José Castro 19.12.10

Tamara Castro disse...

É, pai, eu também fico surpresa com algumas das tiradas dele. Acho que a viagem da Popó o fez despertar para essas questões...

beijo!