sábado, 8 de julho de 2017


"Aqui o caminho se divide
como nas encruzilhadas dos andantes
onde cavalo e cavaleiro paravam
e depois de muito meditar
largavam o passo
escolhendo um horizonte prodigioso.
E hoje existe ainda a procura daquilo
que não pode ser encontrado?
A procura pelo mistério da procura?
As coisas vão ficando simples
à medida que caminhamos para a morte.
E o sonho, meu companheiro de mágoas,
amarelo como um campo de mostarda em abril,
está aberto."
(Neide Archanjo. Quixote, tango e foxtrote.)


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