Canto aos mares íntimos
e aos mares nunca dantes
aqueles que cabem no peito
e os que extravasam em pranto
Canto aos seus marulhos
e ao silêncio que nos olhos planta
esse verde azul doído
galopando o horizonte em fuga
Mas com mãos de seda e névoa
uterino invade
deixando o sêmen de sal
no ventre do dia que nasce
Poema: Tamara Castro
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