Uma árvore seminua no asfalto abre as primeiras folhas verdes.
Entre os galhos magros pirilampam tiras de uma rabiola perdida numa tarde de vento.
Ao seu lado, o poste seco erige uma lâmpada apagada na manhã nevoenta.
Esperando o ônibus partir, meus olhos cansados de sonhar pantanais e matas atlânticas
veem beleza no casual casal que me inspira estas palavras de brisa.
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