quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009


Depois de uma viagem familiar de repouso e diversão, A jangada de pedra tem sido um alento na volta à rotina da cidade de pedra, aço, fumaça e trânsito. Viajar com cinco recém-tornados aventureiros, em uma carroça movida a Dois Cavalos, acompanhados de um cão infernal, pelas brenhas de uma (pen)ínsula ibérica liberta de suas milenares costelas pirineicas, tem dado um sabor ironicamente inusitado às minhas viagens casa-trabalho, trabalho-casa.

Sempre amei livros de viagem, A viagens de Gulliver, Viajando com Charlie, as aventuras da Emília e companhia à Grécia antiga... Queria ser caminhoneira, hehehe, ou andarilha (cientista maluca nas horas vagas), e devorava as aventuras literárias que me faziam sentir o vento batido no rosto.

Função da literatura nos tornar suportável a banalidade do dia a dia? Não sei. Ao contrário, despertar-nos a percepção disso? Sei não.

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